Artilharia comemorou a Vitória com várias salvas de tiros
Foto de Neraltino Flores dos Santos
Para muitos dos pracinhas, o dia 8 de maio, conhecido como Dia da Vitória, representa a capitulação alemã e o fim da guerra no front europeu. Para Alcides Basso, “o verdadeiro Dia da Vitória, para os brasileiros, é representado pela data da rendição alemã e o fim da guerra para nós”. Aribides Pereira concorda, dizendo que, “para nós, da FEB, a guerra terminou em 2 de maio, com a captura de uma Divisão inteira do Exército Alemão”.
A notícia do final da guerra chegou aos pracinhas em momentos e situações diferentes. Aribides Pereira diz que ficou sabendo, pelo rádio instalado na viatura do seu comandante, que a guerra tinha acabado, em 8 de maio. Eugênio Lombardo recorda que, nessa data, estava nas proximidades de Monte Castelo, pronto para apoiar a infantaria, em caso de necessidade. Por meio do seu comandante, soube que a guerra havia terminado. A festa foi grande, conforme recorda Neraltino Santos.
Mário Santos estava na cidade de Voghera, nas proximidades de Alessandria, por ocasião do final da guerra. Lembra que “os italianos choravam de emoção, agradecidos à tropa brasileira. Havia uma banda de música que era um espetáculo à parte, pois levava alegria e emoção para todos”.
Pedro Vidal diz que o seu grupamento nem foi informado oficialmente do término da guerra. “Podíamos ligar luzes à noite, fazer algazarra e ninguém nos repreendia por isso. Percebia-se que havia algo diferente, mas não sabíamos que a guerra já acabara. Quando recebi a notícia, estava com o meu pelotão, numa pequena vila, no norte da Itália”.
Ivo Ziegler, que estava em Stáfoli, recorda que, a partir da metade de abril, acompanhando a evolução das ações de guerra pelo rádio, já era perceptível que a Alemanha estava prestes a capitular. O desfecho da guerra estava quase selado, o que veio a se confirmar em 8 de maio, com a rendição alemã perante as forças aliadas.
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