Militares alemães, prisioneiros de guerra
Acervo de Wanda Reis Pedroso
Como relatado anteriormente, o contato pessoal e efetivo com o inimigo cabia à Infantaria, e podia acontecer a qualquer momento. Durante o combate ou no período de ocupação do terreno, esse momento sempre era tenso. Segundo relata Geraldo Sanfelice, “em combate, os enfrentamentos com os tedescos eram sempre acirrados. Eles eram muito bem preparados e sabiam o que e como fazer. Por isso, tínhamos de estar sempre atentos. Nas horas de folga, o nosso ‘passatempo’ era cavar trincheiras. Quanto mais profundas, melhor. A tropa precisava estar em segurança. Os alemães eram soldados muito bem preparados e, se nós estávamos lá para vencê-los, tínhamos de ser melhores do que eles”.
Sanfelice diz que, fora de combate, teve contato direto com um alemão, numa vila próxima a Fornovo. “Estávamos, eu e o cabo Menna Barreto, fazendo um reconhecimento quando encontramos um sujeito alto, que logo identificamos como sendo alemão. Ele estava isolado e, quando percebeu que não tinha saída, largou o fuzil de lado, tirou a mochila e veio conversar com a gente. Apesar de não entendermos o que ele dizia, tiramos a munição do fuzil e o conduzimos para a retaguarda, lugar onde permaneciam os prisioneiros. É bom salientar que havia muito respeito com os inimigos capturados”, complementa.
Aribides Pereira diz que, perto do final da guerra, os alemães se entregavam espontaneamente. “Eles sabiam que não havia outra saída, que iriam perder a guerra e optavam pela vida. Participei da prisão de vários italianos, simpatizantes dos nazistas. Certo dia, quando ia de jipe levar um ofício até Pisa, seguindo por uma ruela, nas montanhas ao longo do Rio Arno, havia um trator arrumando uma estrada bastante estreita: de um lado estava a montanha; do outro, o despenhadeiro. Como era uma missão de estafeta, usava somente a pistola. Quando estava parado, aguardando a passagem pelo trator, saltaram seis italianos do mato, armados de fuzil. Por sorte, estavam com braços levantados e o fuzil sobre a cabeça, prestes a se renderem. Foi um baita susto”.
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mt bom o trabalho, tem previsão para o lançamento da próxima edição?
Josué,
Estou trabalhando para ampliar o conteúdo. Serão novas histórias dentro da História.
Previsão para lançamento da edição impressa, ampliada, para o próximo ano.
achei maravilhoso ter encontrado esse portal , que homenageia os maiores herois deste pais tao ingrato com aqueles que tombaram para que hoje tenhamos a liberdade que tantas vezes desperdiçamos, os pracinhas sao meus herois desde meus 9 anos de imagine um guri de 9 anos triste por que o brasil perdeu a copa de 1982 descobrir que seu pais lutou numa guerra contra um dos maiores tiranos da historia da humanidade! fez bonito e ainda venceu!,posso dizer que muito do que sou hoje devo a adimiraçao que tenho pelas historias de guerra e sacrificio por um bem maior, nao fui pra rua bagunçar,passei horas e horas lendo pesquisando, e hoje graças a isso, posso dar minha opiniao sobre politica e historia nao so do brasil mas do mundo, acho lamentavel saBER QUE NOSSOS SOLDADSO MORRERAM NAS MONTANHAS ITALIANAS E NOSSO POVO NAO PRESTA HOMENAGEM A ELES, NAS ESCOLAS NEM SE FALAM NO SACRIFICIO DOS NOSSOS GUERREIROS E TRISTE VER A ESQUERDA APAGAR OS FEITOS, DOS NOSSOS HEROIS, DIGO SEM RESALVAS QUE SO TIVEMOS DOIS GRANDES LIDERES NO COMANDO DESTE PAIS E O ULTIMO MORREU EM 1976, LAMENTAVEL TAMBEM O GENERAL CASTELO BRANCO MORRER ANTES DE FAZER TUDO O QUE PODERIA POR NOSSO PAIS.