Feitos dos combatentes da Revolução Constitucionalista, de 1932, inspiraram pracinhas da FEB. Na fotografia, o efetivo do 7º RI realiza o “Juramento à Bandeira”, após o retorno de São Paulo. Ao fundo, o QG da Divisão Encouraçada.
Acervo pessoal de Úrsula R. Pozzobon
Dentre os motivos que levaram os pracinhas a se voluntariarem para ir à guerra, tiveram destaque a luta pelos ideais de paz e liberdade, que estavam ameaçados; a honra da Pátria; e a tradição guerreira do povo gaúcho.
Aribides Pereira alega que, sempre que ouvira falar em guerras, imaginara-se um soldado de linha de frente. Quando ouvia falar nas barbáries do nazismo, dizia para si mesmo que, se o Brasil dele precisasse, estaria pronto para defender a honra da Pátria. “Por um longo tempo amadureci esta ideia, e quando o meu comandante pediu voluntários para irem à guerra, não tive dúvidas de que havia chegado a hora de ajudar a escrever as páginas da História”.
Mário Machado dos Santos diz que saiu do Brasil com a convicção de que iria combater o nazismo e o fascismo, que representavam um grande perigo para a humanidade. “Não era só o Brasil que estava em perigo. Fomos lutar pela liberdade universal”. Lembra o discurso do Presidente Getúlio Vargas, que dizia que os pracinhas estavam indo defender o porvir, a liberdade futura, não só do Brasil, mas do mundo todo.
Ivo Ziegler diz que seu avô havia combatido na Revolução Federalista; seu pai, na Revolução de 1923; e um tio, na Revolução de 1932. A tradição de lutar pela liberdade e pelos ideais estava no sangue. Estava ciente do que o esperava na Itália, pois outros companheiros do Regimento Mallet já estavam na guerra, e mandavam notícias de lá. Além disso, todos os dias havia notícias nos jornais. Diz que foi à guerra movido pelo “dever cívico de lutar pelo Brasil e pela liberdade. Quando pediram voluntários, me prontifiquei na hora”, complementa.
Pacífico Pozzobon diz que um dos irmãos e um primo foram combatentes na Revolução Constitucionalista. Em 1932, estiveram em São Paulo, ao lado das tropas do 7º RI. No retorno a Santa Maria, ambos foram recepcionados como verdadeiros heróis. “Na minha imaginação de criança, desenvolvi a ideia de que, para ser herói, bastava participar de uma guerra. Quando eu soube que precisavam de voluntários para a II Guerra, senti que havia chegado a minha vez de ir para o combate”, conclui. Diz, ainda, que, para poder ser considerado apto para ir à guerra, teve de fazer tratamento dentário intensivo, antes da inspeção de saúde.
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