Acervo da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil – Seção Brasília
Criada em 1944, a Capelania Militar enviou para a guerra cerca de trinta sacerdotes católicos e dois pastores evangélicos, todos voluntários. Tinham a missão de celebrar missas e cultos, além de prestar assistência individual quando requisitados por algum integrante da tropa.
Das várias atividades que exerceu na FEB, Neraltino Santos destaca a função de sacristão. “Eu acompanhava o padre nas missas. No começo, guri criado na campanha, não sabia nem mudar as folhas do livro do padre, mas depois aprendi, e deu tudo certo”.
Segundo relata Pacífico Pozzobon, “na guerra, a gente se sente abandonado, sozinho no mundo. E é principalmente nessa hora que a gente não esquece que Deus existe. A fé é o suporte para encarar o medo e as incertezas da guerra. No acampamento, havia um altar, onde, diariamente, eram celebradas missas. Os capelães eram muito importantes para nos ajudar a encarar a dura realidade da guerra”.
Ivo Ziegler recorda que, todas as noites, falava com Deus, pedindo proteção. Ainda hoje, guarda as orações que o acompanharam na longa jornada em solo italiano. Uma dessas orações foi-lhe entregue por uma amiga, antes da partida. Um amuleto de tecido de 3x3cm, ainda hoje, contém a relíquia que o acompanhou à guerra, impecavelmente dobrada e conservada.
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Com a ressalva que católicos não usam “amuleto”, como designado no texto. Provavelmente era um sacramental contendo uma relíquia de algum santo ou é um tecido que tenha tido contato com algo santificado.
Boa Tarde!
Meu avô, Sinésio Batista Braga era veterano da 2ª Guerra e faleceu em 1994 (ele era Cabo foguista na Marinha mercante e participou na guerra pela Marinha do Brasil). Eu e meus irmãos tomamos ciência de uma indenização que tem sido paga pelo governo brasileiro a filhos de ex-combatentes. Minha mãe, filha dele, é viva e tem 63 anos. Ela tem 2 irmãs mais novas que “por baixo dos panos” estão agilizando com um advogado a percepção financeira desta pretensa indenização. Pois bem, elas não falam sobre nada pois querem manter minha mãe, como filha mais velha dele, de fora de qualquer partilha, assim como fizeram com uma herdade deixada por minha avó, mãe das 3. Minha pergunta é a seguinte: Após obter o nº de identidade dele na Marinha(Aposentado como Marítimo nº203.123 de 03/04/1963) e, através da 2ª via do Atestado de Óbito, o nº do CPF(554.990.747-04) o que devo fazer para inserir minha mãe nesta pretensa partilha??? Segundo comentário que vazou através do esposo de uma das sobrinhas de minha mãe, minhas tias já deram entrada nas “papeladas” junto a um advogado “em secreto” e só aguardam a decisão judicial, visto possuírem todos os dados e documentos de meu avô. Como devo proceder??? seria também através de um advogado que buscaria meios de inseri-la neste processo??? Qual seria e onde seria o órgão dos Ex-combatentes no qual eu deveria me reportar fins tomar conhecimento de algum processo tramitante no nome de meu avô??? Minha mãe se encontra bastante abatida e aflita por saber que pode tomar um novo “golpe” de suas “maravilhosas” irmãs. Vocês poderiam me orientar no que devo fazer e como fazer??? Meu e-mail se encontra registrado para o caso de qualquer atenção da parte desta instituição sobre esse assunto que agora vos exponho mui cordialmente.
Marcos Roberto Alves Braga – Militar da Marinha (Suboficial da ativa)