Dentre os motivos me moveram a escrever este livro está a necessidade de evidenciar o trabalho e o sacrifício que foram impostos à Marinha Mercante e às nossas forças navais, terrestres e aéreas, que infelizmente são pouco conhecidos pelo grande público. É incontestável a bravura e o patriotismo dos nossos colegas da Marinha Mercante que mantiveram os navios brasileiros em operação durante o conflito, da Marinha do Brasil e da FAB na proteção ao tráfego marítimo e daqueles heróicos brasileiros que responderam ao chamado da Pátria e partiram para o campo de batalha na Itália para defender os ideais democráticos.
O livro tem ainda como objetivo ressaltar para meus colegas oficiais da Marinha Mercante e sobretudo para os futuros oficiais, hoje alunos da EFOMM, o belo legado de bravura, estoicismo e desprendimento que nos foi deixado pelos nossos colegas de profissão que vivenciaram aquele período negro de nossa História. A despeito dos perigos que os esperavam no mar, eles nos deram uma demonstração de destemor ao abraçar a opção de manter operacionais os navios mercantes brasileiros. Essa patriótica opção custou a vida de 470 colegas nossos, heróis da Marinha Mercante.
Sensível aos objetivos do livro, o SINDMAR nos deu um inestimável apoio em sua produção e deverá ainda promover seu lançamento no Rio de Janeiro em data e local a serem anunciados provavelmente na primeira quinzena de março. Aguardem
Os que puderem comparecer nos darão o prazer da presença. Para os demais, se quiserem já fazer sua reserva, já que a tiragem da 1ª edição é reduzida, entrem em contato comigo via e-mail.
Chegou o livro que é uma referência no assunto:
TORPEDO – O TERROR NO ATLÂNTICO
Conheça detalhes da ascensão de Hitler ao poder, a expansão do III Reich, a guerra na Europa e seus reflexos no Brasil. Conheça a história detalhada de cada um dos ataques aos navios brasileiros: são relatos dramáticos do terror no Atlântico.
Para cada um dos navios, as suas origens, especificações, os comandantes, os detalhes dos ataques, a agonia dos sobreviventes, os submarinos agressores e os locais exatos em que foram realizados os ataques.
Os homens da nossa Marinha Mercante cumpriram sua missão de manter os navios em operação, malgrado o perigo que os aguardava.
Foram atos de heroísmo de homens que deixaram o seu sangue no mar.
BAGÉ
Atacado pelo U-185 – 28 mortos
CAYRÚ
Atacado pelo U-94 – 53 mortos
JOSÉ MOREIRA PEQUENO
Capitão-de-Longo-Curso / Comandante do Cayrú
UM HERÓI DA MARINHA MERCANTE
Na viagem fatídica o CLC José M. Pequeno deveria ter sido substituído em Belém para tratamento de saúde. Recusou-se. Não quis ser considerado covarde e passar o comando a um colega em um momento de extremo perigo. Morreu no ataque.
BAEPENDY
Atacado pelo U-507 – 270 mortos
ANTONICO
Atacado pelo U-516 – 16 mortos
ITAGIBA
Atacado pelo U-507 – 36 mortos
ARARAQUARA
Atacado pelo U-507 – 131 mortos
ANÍBAL BENEVOLO
Atacado pelo U-507 – 150 mortos
HENRIQUE JACQUES M. DA SILVEIRA
Capitão-de-Longo-Curso / Comte. do Aníbal Benevolo
UM HERÓI DA MARINHA MERCANTE
O CLC Mascarenhas foi um dos 4 sobreviventes do Aníbal Benevolo.
Demonstrando extrema coragem voltou a comandar outro navio na zona sujeita a ataques
ARARÁ
Atacado pelo U-507 – 20 mortos
JOSÉ COELHO GOMES
Capitão-de-Longo-Curso / Comandante do Arará
UM HERÓI DA MARINHA MERCANTE
No ataque ao Arará, o CLC Gomes levou uma pancada na cabeça que o colocou sem sentidos. Foi reanimado pela temperatura da água e recolhido por uma baleeira
ALEGRETE
Navio-Escola da Escola de Marinha Mercante
Atacado pelo U-156 – Sem vítimas fatais
GISÉLIO A. BITTENCOURT
3º Oficial de Máquinas / Navio-Escola Alegrete
UM HERÓI DA MARINHA MERCANTE
A despeito do perigo que corria, voltou à praça de máquinas inundada para parar a máquina. O propulsor girando estava atingindo as baleeiras durante o abandono.
VITAL DE OLIVEIRA (Marinha do Brasil)
Atacado pelo U-861 – 99 mortos
CONTRA-ALMIRANTE
JOÃO BATISTA DE MEDEIROS GUIMARÃES ROXO
UM HERÓI DA MARINHA DO BRASIL
Como Capitão-de-Fragata, o Almirante Roxo era o comandante do Vital de Oliveira no fatídico dia do torpedeamento. Seguindo uma velha tradição naval foi o último a abandonar o navio, já prestes a naufragar
Foram no total 34 navios brasileiros covardemente atacados, deixando um macabro saldo de 972 mortos (470 tripulantes e 502 passageiros).
A Marinha do Brasil perdeu 486 homens, 99 deles somente no ataque ao Vital de Oliveira.
Conheça também um completo levantamento de todos os submarinos alemães e italianos que atacaram os navios brasileiros – especificações, dados construtivos, comandantes e campanhas.
Veja os detalhes do terrível massacre na costa brasileira perpetrado pelo submarino alemão U-507, comandado pelo sanguinário Capitão-de-Corveta Harro Schacht.
Conheça ainda todas as operações de resgate dos náufragos e os navios brasileiros e americanos que delas participaram.
Patrulhamento do Atlântico Sul
Em seu capítulo final o livro aborda as operações de patrulhamento do Atlântico Sul executadas pela Marinha do Brasil e pela recém-criada Força Aérea Brasileira.
AS OPERAÇÕES NAVAIS
A estruturação da Força Naval do Brasil
AS OPERAÇÕES NAVAIS
As operações de patrulhamento da costa brasileira e comboio dos navios mercantes nacionais
Todos os confrontos de belonaves brasileiras com submarinos do Eixo ordenados cronologicamente
AS OPERAÇÕES AÉREAS
O acordo militar com os Estados Unidos para utilização de bases aéreas no Brasil
Especificações de todos os aviões utilizados pela FAB na patrulha aérea
Os confrontos de aeronaves brasileiras com submarinos do Eixo, incluindo o afundamento do submarino alemão U-199.
1º TEN AV ALBERTO MARTINS TORRES
Um herói da Força Aérea Brasileira
O Tenente Torres fez parte da tripulação do Catalina da FAB que atacou e afundou o submarino alemão U-199.
Posteriormente, tornou-se um ás da aviação de caça brasileira como integrante do 1º GAvC que combateu nos céus da Itália. Foi o piloto que cumpriu o maior número de missões de ataque – 99
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Contato: mv.arantes@hotmail.com
Colaborador: Marcus Vinicius Arantes
mv.arantes@hotmail.com
Parabéns Marcus! Fico muito feliz com sua iniciativa de resgatar uma das páginas mais importantes de nossa história que poucos conhecem. Com certeza precisarei de seu livro para minha coleção sobre a SGM. Muito obrigado.
Parabéns ao autor pelo livro e pela pesquisa detalhada.
Parabéns ao autor por mais um livro sobre a SGM. Só dessa forma os HEROIS não serão esquecidos.
e-mail do Ranielle: ranimacedo@hotmail.com
PRECISO SABER MAIS DETALHES SOBRE O NAVIO ITAGIBA – MEU AVÔ ANTONIO ALFREDO DE AZEVEDO, ALAGOANO DA CIDADE DE CORURIPE, ERA TAIFEIRO NESSE NAVIO E ESTAVA NO NAUFRÁGIO E NÃO ENCONTRO NEM UM RELATO DOS SOBREVIVENTES-HOJE FALECIDO MAS CONTAVA TUDO QUE PASSOU NAQUELA HORA. O MESMO RECEBEU CONDECORAÇÕES DO ENTÃO PRESIDENTE GETULIO VARGAS. MAS EU GOSTARIA DE REUNIR MAIS REGISTROS QUEM PUDER ME AJUDAR.